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introdução aos florais de bach

Remédios Florais de Dr. Bach – Uma breve introdução

Recentemente escrevi aqui no blog minha experiência com o Floral de Bach HornBean. Você pode ler o post clicando aqui.

Dando continuidade ao conteúdo sobre os florais de Bach, hoje trago aqui um pouco de informação que compilei do livro “Coletânea de Escritos de Dr. Edward Bach”, aliando um pouco de conhecimento pessoal.

Quem foi Dr. Edward Bach

Dr. Edward Bach, nasceu em 1886 em Moseley, na Inglaterra. Cursou medicina e se especializou em bacteriologia, imunologia e saúde publica.

Dr. Bach era um médico renomado de sua época. Dotado de uma hipersensibilidade e percepção, ele percebeu que as pessoas reagiam de formas diferentes às mesmas doenças. Se João estava com sarampo, ele tendia a se tornar irritado, enquanto Maria se sentiria sonolenta, Pedro poderia querer ficar sozinho, já Ana ficaria com medo e Paulo poderia sentir medo e chorar descontroladamente.

Dr. Bach se perguntava como a mesma doença poderia causar estados emocionais tão diferentes, e se perguntou ao longo de sua carreira como médico, se ao invés de tratar apenas o sarampo, a raiz do problema não estivesse oculta por trás da dinâmica comportamental que a pessoa apresentava ao ficar doente.

Ainda na sua análise, Dr Bach percebeu que o mesmo tratamento médico nem sempre surtia o mesmo efeito nas pessoas, mas ele notou que pessoas com personalidades iguais costumavam ter efeitos iguais com a medicação. Em outras palavras, ele percebeu que o padrão emocional da pessoa diante da doença interferia no tratamento, havia uma relação entre o padrão emocional e a resposta ao tratamento.

Pessoas que tinham uma forma de encarar a vida mais positiva, costumavam passar mais tranquilas por um tratamento, enquanto que pessoas que tinham dificuldade em encarar as situações da vida, tinham igualmente dificuldade em superar doenças, já pessoas que tinham indecisão, quando apresentavam febre, tinham grandes variações de temperatura, semelhante ao seu estado comportamental.

Dr. Bach acreditava que a raiz das doenças era o padrão comportamental da pessoa. 

O médico percebeu também que existiam dois padrões comportamentais nas pessoas: Um padrão fixo e um padrão transitório. Fixo se refere ao padrão de uma pessoa que tem determinada personalidade sempre. Pedro sempre quer se isolar, este é um padrão fixo de comportamento, mas se Ana que é uma pessoa que sempre busca estar rodeada de pessoas, um dia chega da escola e quer se isolar, e no outro dia, e mais uma vez, este comportamento pode indicar o início de uma doença chegando.

Os pais de Ana poderiam dizer: “Ana está ficando doente”, e então precisariam esperar a doença chegar para buscar um remédio para tratar os sintomas da doença, pois algo está afetando o estado natural de Ana. Felizmente, a cura que Dr. Bach encontrou na natureza, pode harmonizar a sociabilidade de ambos os casos, e no caso de Ana, evitar a doença que não tardaria a chegar.

Isso acontece com todos nós. Antes de uma doença se manifestar, um período em que não nos sentimos bem se estabelece, abaixando nossa imunidade, por exemplo. Quem de nós nunca se sentiu profundamente desamparado, e logo depois pegou uma forte gripe, e começou a melhorar assim que começou a receber atenção?

Logo, na metodologia de cura descoberta por Dr. Bach, deve-se prestar mais atenção em como o paciente se comporta diante da doença, do que na doença em si. Podemos reagir de diversas formas: com desesperança, com depressão, descrença, medo, raiva, angústia, necessidade de companhia, de solidão, calma, silêncio, etc.

A descoberta dos florais de Bach

Dr. Bach descobriu os 38 florais nos últimos anos de sua vida. Nessa época ele estava bastante doente e debilitado. Ele tinha o costume de caminhar pela manhã nos arredores de sua casa de campo. Neste período, Dr. Bach notou que quando ele tinha determinado tipo de sentimento, ao observar algumas flores, elas causavam uma reação positiva no estado emocional/comportamental de Dr Bach. Porém, em outros dias, quando ele estava em um estado comportamental diferente, as flores anteriores não lhe causavam mais nenhum tipo de sentimento, porém, outras flores ressoavam ao seu comportamento.

Certo dia, caminhando, ele percebeu que haviam gotículas de orvalho sobre as flores. Ele decidiu provar o orvalho de uma flor, e aquilo ressoou instantaneamente, e ele sentiu uma mudança positiva no seu estado comportamental. A partir dessa experiência, ele começou um processo de estudo para identificar nas flores, o poder curativo de cada uma, e ele encontrou a chave que havia buscado ao longo da sua vida: as flores carregavam a cura para os estados comportamentais que levavam ao surgimento de doenças.

Objetivo da terapia floral

O objetivo da terapia floral é, basicamente, identificar no comportamento humano, qual estado de espírito negativo está predominando no momento, e utilizar o floral adequado para causar uma mudança nesse estado. A terapia age a nível vibracional nos corpos energéticos reorganizando emoções.

A preguiça pode dar lugar à vontade, o medo pode ser revertido por uma coragem prudente, o ódio pelo amor, a impaciência pela serenidade, a indecisão por atitude.

A terapia ajuda a elevar nossa vibração mais densa, causadora da doença, por um patamar energético mais elevado, de cura, fraternidade, compaixão, sabedoria, serenidade, disciplina… Dr. Bach não exclui a necessidade da medicina tradicional, mas vem pra integrar um novo tipo de tratamento que visa romper padrões comportamentais destrutivos.

Aqui, citei de uma forma um pouco simplificada, apenas para a compreensão geral do que se propõe a terapia floral. Mas, a breve experiência que tive até o momento, me mostrou que a terapia floral permite não só curar um estado negativo voltando ao seu estado normal, mas também desenvolver novas habilidades sociais, emocionais, comportamentais…

Como a cura com os florais acontece?

Você pode estar se perguntando: Como isso é possível?

Como tomar o orvalho de uma flor pode provocar uma mudança tão significativa?

A resposta está, basicamente, no padrão vibracional da planta/flor e o seu contato com a água.

Uma experiência bastante famosa demonstrou que, se você escrever a palavra “ódio” em um pedaço de papel e colocá-lo em um recipiente com água, congelar a água e então analisar por um microscópio os cristais de gelo formados, vai perceber que os cristais possuem um padrão geométrico desarmonioso.

Porém, se ao congelar a água com a palavra “amor” escrita no papel, os padrões dos cristais de gelo formam padrões geométricos perfeitos, dignos de um quadro de parede.

De uma forma resumida, assim age a terapia floral. As flores soltam seu padrão perfeito na água causando uma alteração nessa, e ao ingerirmos de forma sublingual, incorporamos à nossa personalidade, a personalidade/estado emocional da planta.